Governo do Distrito Federal
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28/06/25 às 13h56 - Atualizado em 4/07/25 às 12h31

Parque Ecológico do Riacho Fundo é palco do Reconecta Riacho Fundo

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O Parque Ecológico do Riacho Fundo, no Distrito Federal, foi sede na manhã deste sábado (28)  do projeto Reconecta Riacho Fundo, que promoveu atividades de educação ambiental com a participação da comunidade local. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Instituto Brasília Ambiental e o Centro de Educação e Cooperação Socioambiental (CECSA-DF).

 

O Centro de Educação e Cooperação Socioambiental (CECSA-DF) é um centro que foi lançado em 2023 por um edital do Ministério do Meio Ambiente com o objetivo de aproximar a sociedade civil da sociedade civil e do setor público.

 

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou a importância do diálogo contínuo e de como ele contribui para iniciativas que tornam o DF um lugar melhor: “O meio ambiente é parte primordial do nosso futuro. Chamar a comunidade para o debate e para a conscientização é a garantia do nosso futuro com qualidade de vida”, afirma.

 

 

Já o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, colocou o instituto a disposição para inciativas que visem o cuidado com nosso Cerrado, “Temos 82 unidades de conservação e a comunidade é sempre muito bem vinda em todas elas, para conhecer, para se concetar com a natureza e para preservar juntos também. Precisamos desse apoio e desse carinho da sociedade, agradecemos a Barbara e ao projeto pela oportunidade de estarmos todos em sintonia com o meio ambiente.” afirmou o gestor.

 

A programação começou com uma palestra da gestora ambiental e consultora Anna Ricarda, que abordou temas relacionados ao meio ambiente, à convivência comunitária e aos impactos da antropização — processo de transformação da natureza pela ação humana. A atividade teve como objetivo estimular a reflexão sobre o uso sustentável dos espaços naturais e o papel coletivo na conservação ambiental.

Na sequência, os participantes percorreram uma trilha ecológica conduzida pela técnica em controle ambiental Lorena Costa. Durante a caminhada, os presentes puderam conhecer mais sobre o solo do Cerrado, os sons naturais da vegetação e as espécies encontradas na nascente do córrego Buriti. Lorena destacou a importância da conservação da unidade e a necessidade de atenção ao descarte de resíduos. “Os resíduos são muito prejudiciais ao meio ambiente. Estando aqui, podemos ver como o parque está limpo e bem conservado. Cabe a nós continuar a preservação dele e recolher todos os resíduos que porventura trouxermos ao parque”, afirmou.

 

Os participantes também tiveram uma oficina sobre a separação e a correta classificação de resíduos sólidos, além de conhecer o viveiro de mudas e a agrofloresta existentes no parque. A visita foi guiada pelos agentes de unidade de conservação Jeovane Oliveira e Celso Macedo, que aproveitou o momento com a comunidade para alertar sobre os riscos da estiagem e o impacto das queimadas na vegetação do Cerrado. “Temos aqui uma vegetação muito preciosa que é constantemente ameaçada pelo fogo, fogo criminoso. Então peço a vocês que sempre que forem manusear o fogo tenham muito cuidado e se lembrem de apagá-lo completamente também”, disse.

 

O evento foi encerrado com uma roda de conversa aberta sobre práticas sustentáveis e os desafios ambientais do Distrito Federal. A ação integra o projeto nacional Reconecta, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que tem como objetivo fortalecer a articulação entre centros de educação ambiental de seis estados brasileiros. A proposta busca ampliar a conexão entre territórios, sociedade civil e setores públicos e privados em torno da pauta socioambiental.

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